Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cultura , Promoção da SaúdeRESUMO
Descrita inicialmente em 1981 em homossexuais, nos Estados Unidos, a AIDS é hoje a quarta causa de morte no mundo. Causada pelo vírus HIV, a sua prinicpal forma de transmissão é através das relações sexuais. No Brasil, a maioria dos casos de AIDS notificados ao Ministério da Saúde está ligada à transmissão sexual. Em razão de a infecção pelo HIV (e a AIDS) não ter tratamento curante, e de não existir prevenção por vacina, e microbicidas tópicos eficientes, resta às pessoas sexualmente ativas, ou a monogamia mútua por toda a vida para o casal não infectado, ou o uso de preservativo como único método disponível na redução do risco de infecção por transmissão sexual. Em 1992, o acesso ao preservativo masculino no Brasil através do mercado era extremamente limitado. Visando aumentar o acesso no Brasil, iniciou-se uma intervenção que incluía a implementação do programa de "Marketing social" de preservativos e uma série de ações na área de políticas públicas, a fim de aumentar o acesso da população ao principal meio de prevenção da transmissao sexual do HIV. Este trabalho tem como finalidade avaliar a contribuicao da intervenção na expansão do mercado brasileiro, para expandir, por sua vez, o acesso e o uso de preservativo masculino no país como estratégia de prevenção da transmissão sexual do HIV
Assuntos
Preservativos , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Estratégias de Saúde Nacionais , Infecções por HIV/prevenção & controle , Planos e Programas de Saúde , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Brasil , Política PúblicaRESUMO
A via heterossexual é atualmente o modo dominante de transmissäo do HIV em mulheres no Brasil. Poucos estudos têm abordado o comportamento sexual masculino heterossexual. Um estudo realizado com 597 homens de 21 a 50 anos na cidade de Säo Paulo explorou vários aspectos relativos ao sexo mais seguro, tais como parcerias sexuais, conhecimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)/AIDS, percepçäo de risco e práticas auto protetoras, visando assim contribuir para a prevençäo da AIDS. Os resultados mostram que, à semelhança de outros países, a proporçäo de homens que se engajam em práticas sexuais com outros homens é pequena (5 por cento), que maior proporçäo de jovens têm um comportamento de auto proteçäo, seja em relaçäo à multiplas parcerias simultâneas ou ao uso do preservativo, que o conhecimento sobre a AIDS é muito difundido, mas sobre as DST é bem menor; que embora a percepçäo de risco aumente o comportamento de auto proteçäo, a presunçäo do comportamento da parceira influencia esta percepçäo de risco colocando em situaçäo vulnerável homens e mulheres.
Assuntos
Comportamento Sexual , Homens , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/transmissão , Fatores de RiscoAssuntos
Humanos , Feminino , Anticoncepção , Saúde da Mulher , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , BrasilAssuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adolescente , Prevenção Primária/normas , Prevenção Primária/tendências , Grupos de RiscoRESUMO
Esta publicação reúne artigos apresentados no seminário Gravidez na Adolescência, realizado no Rio de Janeiro em 1998. Os autores apresentam importantes contribuições para um debate que extrapola o campo demográfico e assinala as transformações sócio-culturais sofridas pela sociedade brasileira. A introdução dos impactos diferenciados por gênero e classe social neste debate e as diferentes leituras culturais do significado da iniciação da vida reprodutiva permitem tornar a discussão mais complexa e menos ingênua